Prática 7. Cortes a mão livre – Anatomia Foliar
1. Introdução
Para uma boa
observação ao microscópio o materia deve ser o mais transparente possivel ou
pelo menos, translúcido. As secções podem ser feitas a mão livr, usando –se
lâminas de barbear (gilete) ou para estudos mais refinados, utilizando – se
aparelhos especiais, os micrótomos. Tipos de corte:no estudo de
determinadoorgão vegetal é indispensavel a utilização de cortes realizados em
diferentes posições e em diferentes planos. Os mais comuns são:
Cortes Transversais: Feitos num
plano perpendicular ao maior do orgão;
Cortes Longitudinais: Feitos
num plano paralelo ao maior eixo do orgão;
Corte Paradérmico: Cortes superficiais, feitos num planoparalelo á superficie do orgão, sendo utilizados principalmente no estudo de orgãos laminares.
Para a obtenção de bons cortes (suficientemente finos) há necessidade de prática, porém, seguindo-se algumas regras básicas o principiante poderá obter bons resultados:
Corte Paradérmico: Cortes superficiais, feitos num planoparalelo á superficie do orgão, sendo utilizados principalmente no estudo de orgãos laminares.
Para a obtenção de bons cortes (suficientemente finos) há necessidade de prática, porém, seguindo-se algumas regras básicas o principiante poderá obter bons resultados:
·
Sempre utilizar lâminas de barbear (gilete)
novas;
·
Antes de iniciar os cortes, tornar plana a
superficie da peça a ser cortada;
·
Molhar a gilete e o material, antes de cortar;
·
Se o material for resistente, prendê-lo entre o
polegar e o indicador, na orientação desejada, fazendo a gilete deslizar suave
e continuamente sobre a superficie do material, sem aprofundar, para a obtenção
de cortes finos;
·
Materiais delicados ou muito pequenos necessitam
de um suporte para que possam ser cortados. Pode-se utilizar pedaços de
cenouras, medula de embaúba, girassol, ou sabugueiro e cilindros de cortiça ou
de isopor.
·
Fazer grandes numeros de cortes, colocando-os em
um vidro de relógio ou placa de Petri contendo aguae, a seguir selecionar os
mais finos.
·
Transferir os cortes selecionados para a lâmina,
utilizando um pincel fino, e colocar a laminula num angulo aproximadamente 45º
graus, para evitar a formação de bolhas de ar.
·
Na realização de cortes paradérmicos, prender o
material(geralmente folha) sobre o dedo indicador, firmando –o com o dedo
polegar e medio, e realizar um corte superficial. Pode-se tamben fazer uma
incisão pouco aprofundada e puxar com uma pinça.
·
Para seccionar folhas largas, pode-se dobra-las
varias vezes, conseguindo-se assim, grande numero de cortes de uma só vez.
·
Para obtenção ao microscópio, os cortes devem
ser colocados entre lâmina e laminula, imersos em liquido de montagem.
2. Objetivo
2. Objetivo
Confeccionar cortes a mão
livre a partir de folhas e classificar as estruturas observadas no órgão
vegetativo.
3. Material e Métodos
Materiais:
·
01
Microscópio Óptico;
·
01
Lâminas de barbear (gilete);
·
03 Placas
de Petri;
·
10
Lâminas de Microscopia (limpas e secas);
·
10
Lamínulas de Microscopia (limpas e secas);
·
Folhas de
isopor grosso;
·
01 ml
Corante Sudan lV;
·
01 ml
corante Azul de Metileno;
·
05 ml de
Hipoclorito de Sódio 2 %;
·
01 Folha
de Sansevieria sp (Espada de São Jorge)
·
10 ml de
agua destilada (pisseta);
·
01
Microscópio trilocular acoplado a TV.
Métodos
1) Montamos
no Isopor uma estrutura de suporte para os órgãos vegetais serem em seguida
cortados;
2) Fizemos
cortes transversais com laminas de barbear (gilete), paradérmicos,
longitudinais radiais e tangenciais e colocamos nas placas de Petri
contendo agua destilada;
3) Escolhermos
os melhores cortes (finos e transparentes) com o auxilio do pincel (uso
pessoal);
4) Colocamos
sobre a lâmina, corar (Sudan lV ou Azul de Metileno) ou descorar, cobrimos com
a lamínula e observamos ao microscópio optico;
5) Fotografamos
com o auxilio de uma camêra ou celular (uso pessoal).
5.
Conclusão:
Após analisados os cortes transversais, longitudinais e
abaxiais de folha de Sansevieria SP, com
corantes distintos, observou-se que cada um dos corantes deixa uma parte da
folha mais visível. Atingindo assim os resultados esperados.
6. Referências bibliográficas
FINA, Bruna Gardenal. Apostila Prática
Morfologia e Anatomia Vegetal.
Curso de Ciências Biológicas: UFMS/CPAQ, 2011.
OLIVEIRA, F. de. Fundamentos de
farmacobotânica e de morfologia
vegetal. 3ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. 228p.Por: Frantchyesco Alves - 2º P. Farmácia - Funorte
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