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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Prática 7

Prática 7.  Cortes a mão livre – Anatomia Foliar


1. Introdução
Para uma boa observação ao microscópio o materia deve ser o mais transparente possivel ou pelo menos, translúcido. As secções podem ser feitas a mão livr, usando –se lâminas de barbear (gilete) ou para estudos mais refinados, utilizando – se aparelhos especiais, os micrótomos. Tipos de corte:no estudo de determinadoorgão vegetal é indispensavel a utilização de cortes realizados em diferentes posições e em diferentes planos. Os mais comuns são:
Cortes Transversais: Feitos num plano perpendicular ao maior do orgão;            Cortes Longitudinais: Feitos num plano paralelo ao maior eixo do orgão;
Corte Paradérmico: Cortes superficiais, feitos num planoparalelo á superficie do orgão, sendo utilizados principalmente no estudo de orgãos laminares.
              Para a obtenção de bons cortes (suficientemente finos) há necessidade de prática, porém, seguindo-se algumas regras básicas o principiante poderá obter bons resultados:
·                  Sempre utilizar lâminas de barbear (gilete) novas;
·                  Antes de iniciar os cortes, tornar plana a superficie da peça a ser cortada;
·                  Molhar a gilete e o material, antes de cortar;
·                  Se o material for resistente, prendê-lo entre o polegar e o indicador, na orientação desejada, fazendo a gilete deslizar suave e continuamente sobre a superficie do material, sem aprofundar, para a obtenção de cortes finos;
·                  Materiais delicados ou muito pequenos necessitam de um suporte para que possam ser cortados. Pode-se utilizar pedaços de cenouras, medula de embaúba, girassol, ou sabugueiro e cilindros de cortiça ou de isopor.
·                  Fazer grandes numeros de cortes, colocando-os em um vidro de relógio ou placa de Petri contendo aguae, a seguir selecionar os mais finos.
·                  Transferir os cortes selecionados para a lâmina, utilizando um pincel fino, e colocar a laminula num angulo aproximadamente 45º graus, para evitar a formação de bolhas de ar.
·                  Na realização de cortes paradérmicos, prender o material(geralmente folha) sobre o dedo indicador, firmando –o com o dedo polegar e medio, e realizar um corte superficial. Pode-se tamben fazer uma incisão pouco aprofundada e puxar com uma pinça.
·                  Para seccionar folhas largas, pode-se dobra-las varias vezes, conseguindo-se assim, grande numero de cortes de uma só vez.
·                  Para obtenção ao microscópio, os cortes devem ser colocados entre lâmina e laminula, imersos em liquido de montagem.

2. Objetivo
 Confeccionar cortes a mão livre a partir de folhas e classificar as estruturas observadas no órgão vegetativo.
3. Material e Métodos
Materiais:
·                  01 Microscópio Óptico;
·                  01 Lâminas de barbear (gilete);
·                  03 Placas de Petri;
·                  10 Lâminas de Microscopia (limpas e secas);
·                  10 Lamínulas de Microscopia (limpas e secas);
·                  Folhas de isopor grosso;
·                  01 ml Corante Sudan lV;
·                  01 ml corante Azul de Metileno;
·                  05 ml de Hipoclorito de Sódio 2 %;
·                  01 Folha de Sansevieria sp (Espada de São Jorge)
·                  10 ml de agua destilada (pisseta);
·                  01 Microscópio trilocular acoplado a TV.


Métodos

1)      Montamos no Isopor uma estrutura de suporte para os órgãos vegetais serem em seguida cortados;
2)      Fizemos cortes transversais com laminas de barbear (gilete), paradérmicos, longitudinais radiais e tangenciais  e colocamos nas placas de Petri contendo agua destilada;
3)      Escolhermos os melhores cortes (finos e transparentes) com o auxilio do pincel (uso pessoal);
4)      Colocamos sobre a lâmina, corar (Sudan lV ou Azul de Metileno) ou descorar, cobrimos com a lamínula e observamos  ao microscópio optico;
5)      Fotografamos com o auxilio de uma camêra ou celular (uso pessoal).

5. Conclusão:

Após analisados os cortes transversais, longitudinais e abaxiais de folha de Sansevieria SP, com corantes distintos, observou-se que cada um dos corantes deixa uma parte da folha mais visível. Atingindo assim os resultados esperados.

6. Referências bibliográficas

FINA, Bruna Gardenal. Apostila Prática Morfologia e Anatomia Vegetal.
Curso de Ciências Biológicas: UFMS/CPAQ, 2011.

OLIVEIRA, F. de. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia
vegetal. 3ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. 228p.

Por:  Frantchyesco Alves - 2º P. Farmácia - Funorte

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