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sábado, 30 de novembro de 2013

Prática 8 - Laminário permanente - anatomia do caule

Prática 8 - Laminário permanente - anatomia do caule.


 Introdução

O caule serve de suporte mecânico para as folhas e para as estruturas de reprodução do vegetal, sendo também responsável pela condução de água e sais das raízes para as partes aéreas e das substâncias aí produzidas, para as demais regiões da planta, estabelecendo assim, a conecção entre todos os órgãos do vegetal. Além dessas funções básicas, alguns caules acumulam reservas ou água ou atuam como estruturas de propagação vegetativa. O caule origina-se do epicótilo do embrião. O embrião totalmente desenvolvido consiste de um eixo hipocótilo-radicular, que apresenta em sua porção superior um ou mais cotilédones e um primórdio de gema. Esse primórdio de gema pode ser um grupo de células indiferenciadas, ou apresentar-se mais diferenciado, com uma porção caulinar, o epicótilo, formando um pequeno eixo, nós e entrenós curtos, portando um ou mais primórdios de folhas. Todo esse conjunto é denominado plúmula.
 Objetivo

Reconhecer os diferentes tipos de estruturas caulinares nos espécimes vegetais   da coleçãodo laminário botânico permanente da instituição
  
     Materiais e Métodos: 

·                  01 microscópio óptico
·                  13 Lâmias de cada caixa do laminário de botânica
·                  01 Microscópio trinocular acoplado a TV


    
   Foi acompanhado a leitura das laminas através do reteiro de aulas praticas, sendo:

DIVISÃO GIMNOSPERMA

    Lâmina 37 B - Pinaceae - Pinus sp. caule. Nesta lamina foi possível observar as pontuações pertencente ao xilema.

    Lâmina 40 B - Pinaceae - Pinus sp. Nesta imagem foi possível observar o canal resinífero (onde passa a resina)

DIVISÃO ANGIOSPERMA

Classe Liliopsida (monocotiledôneas)

    Lâmina 11 B - Poaceae - caule monocotiledônea - Zea mays. Nesta imagem foi possível observar o caule evidenciando o xilema e o floema.

    Lâmina 19 B - Liliaceae - caule monocotiledônea - Dracaena fragrans. Nesta imagem foi possível observar o caule, xilema e floema.

    Lâmina 26 B - Poaceae - caule corte longitudinal - Zea mays . Nesta imagem observamos um corte longitudinal, evidenciando as estruturas do caule.

Classe Magnoliopsida (eudicotiledôneas)

    Lâmina 04 B - Aristolochiaceae - Aristolochia gigantea - Ponta do caule. Nesta imagem foi possível observar o Tecido meristemático.

    Lâmina 06 B - Labiatae - Leonotis nepetaefolia - Caule. Nesta imagem foi possível observar o Colênquima.

    Lâmina 07 B - Cucurbitaceae - Floema - Curcubita sp. - caule. Nesta imagem foi possível observar as placas crivadas.
    Lâmina 08 B - Rubiaceae - Coffea arabica. Nesta imagem foi possível observar a estrutura primária do caule.

    Lâmina 25 B - Malvaceae - caule - Hibiscus sp. Nesta imagem foi possível observar a anatomia do caule.

    Lâmina 31 B - Malvaceae - Triunfetta sp. Nesta imagem foi possível observar a estrutura secundária do caule.

    Lâmina 35 B - Rubiaceae -  Coffea arabica. Nesta imagem foi possível observar a estrutura secundária do caule.

    Lâmina 44 B - Euphorbiaceae - Ricinus communis. Nesta imagem foi possível observar a estrutura primária descontinua do caule.


Resultados e discussões:

Os resultados da experiência foi satisfatória, foi possível observar todas as imagens de forma correta, não houve dificuldades. Todas as estruturas relacionadas foram bem evidenciadas tornando o aprendizado mais fácil.

Conclusão:

A presente pratica foi bem interessante, as observações foram construtivas para o entendimento posterior no dia a dia, pois passaremos a observar com um olhar mais critico e anatômico de cada espécime.
 
Referência:

APPEZZATO GLORIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S. M. (editoras) Anatomia Vegetal. 2ª edição. Editora da Universidade Federal de Viçosa. Viçosa-MG. 2006.

Por: Roberth Bruno - 2º P. Farmácia - Funorte

Prática 8

DIVISÃO ANGIOSPERMA
Classe Lilipsida (monocotiledôneas)


11 B - Poaceae - Zea mays
19 B - Liliaceae - Dracaena fragrans
26 B - Poaceae - Zea Mays

Classe Magnoliopsida (eudicotiledôneas)

04 B - Aristolochiaceae - Aristolochia gigantea
06 B Labiatae - Leonotis napetaefolia
07 - Cucurbitaceae - Curcubita sp
08 B - Rubiaceae - Curcubita
25 B -Malvaceae - Hibiscus
31 B - Malvaceae - Triunfetta sp.
35 B - Rubiaceae
44 B Euphorbiaceae

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Prática 7 - Cortes a mão livre - Anatomia foliar






Prática 7

Prática 7.  Cortes a mão livre – Anatomia Foliar


1. Introdução
Para uma boa observação ao microscópio o materia deve ser o mais transparente possivel ou pelo menos, translúcido. As secções podem ser feitas a mão livr, usando –se lâminas de barbear (gilete) ou para estudos mais refinados, utilizando – se aparelhos especiais, os micrótomos. Tipos de corte:no estudo de determinadoorgão vegetal é indispensavel a utilização de cortes realizados em diferentes posições e em diferentes planos. Os mais comuns são:
Cortes Transversais: Feitos num plano perpendicular ao maior do orgão;            Cortes Longitudinais: Feitos num plano paralelo ao maior eixo do orgão;
Corte Paradérmico: Cortes superficiais, feitos num planoparalelo á superficie do orgão, sendo utilizados principalmente no estudo de orgãos laminares.
              Para a obtenção de bons cortes (suficientemente finos) há necessidade de prática, porém, seguindo-se algumas regras básicas o principiante poderá obter bons resultados:
·                  Sempre utilizar lâminas de barbear (gilete) novas;
·                  Antes de iniciar os cortes, tornar plana a superficie da peça a ser cortada;
·                  Molhar a gilete e o material, antes de cortar;
·                  Se o material for resistente, prendê-lo entre o polegar e o indicador, na orientação desejada, fazendo a gilete deslizar suave e continuamente sobre a superficie do material, sem aprofundar, para a obtenção de cortes finos;
·                  Materiais delicados ou muito pequenos necessitam de um suporte para que possam ser cortados. Pode-se utilizar pedaços de cenouras, medula de embaúba, girassol, ou sabugueiro e cilindros de cortiça ou de isopor.
·                  Fazer grandes numeros de cortes, colocando-os em um vidro de relógio ou placa de Petri contendo aguae, a seguir selecionar os mais finos.
·                  Transferir os cortes selecionados para a lâmina, utilizando um pincel fino, e colocar a laminula num angulo aproximadamente 45º graus, para evitar a formação de bolhas de ar.
·                  Na realização de cortes paradérmicos, prender o material(geralmente folha) sobre o dedo indicador, firmando –o com o dedo polegar e medio, e realizar um corte superficial. Pode-se tamben fazer uma incisão pouco aprofundada e puxar com uma pinça.
·                  Para seccionar folhas largas, pode-se dobra-las varias vezes, conseguindo-se assim, grande numero de cortes de uma só vez.
·                  Para obtenção ao microscópio, os cortes devem ser colocados entre lâmina e laminula, imersos em liquido de montagem.

2. Objetivo
 Confeccionar cortes a mão livre a partir de folhas e classificar as estruturas observadas no órgão vegetativo.
3. Material e Métodos
Materiais:
·                  01 Microscópio Óptico;
·                  01 Lâminas de barbear (gilete);
·                  03 Placas de Petri;
·                  10 Lâminas de Microscopia (limpas e secas);
·                  10 Lamínulas de Microscopia (limpas e secas);
·                  Folhas de isopor grosso;
·                  01 ml Corante Sudan lV;
·                  01 ml corante Azul de Metileno;
·                  05 ml de Hipoclorito de Sódio 2 %;
·                  01 Folha de Sansevieria sp (Espada de São Jorge)
·                  10 ml de agua destilada (pisseta);
·                  01 Microscópio trilocular acoplado a TV.


Métodos

1)      Montamos no Isopor uma estrutura de suporte para os órgãos vegetais serem em seguida cortados;
2)      Fizemos cortes transversais com laminas de barbear (gilete), paradérmicos, longitudinais radiais e tangenciais  e colocamos nas placas de Petri contendo agua destilada;
3)      Escolhermos os melhores cortes (finos e transparentes) com o auxilio do pincel (uso pessoal);
4)      Colocamos sobre a lâmina, corar (Sudan lV ou Azul de Metileno) ou descorar, cobrimos com a lamínula e observamos  ao microscópio optico;
5)      Fotografamos com o auxilio de uma camêra ou celular (uso pessoal).

5. Conclusão:

Após analisados os cortes transversais, longitudinais e abaxiais de folha de Sansevieria SP, com corantes distintos, observou-se que cada um dos corantes deixa uma parte da folha mais visível. Atingindo assim os resultados esperados.

6. Referências bibliográficas

FINA, Bruna Gardenal. Apostila Prática Morfologia e Anatomia Vegetal.
Curso de Ciências Biológicas: UFMS/CPAQ, 2011.

OLIVEIRA, F. de. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia
vegetal. 3ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. 228p.

Por:  Frantchyesco Alves - 2º P. Farmácia - Funorte

sábado, 23 de novembro de 2013

Prática 6 - Liliaceae


Prática 6


Prática 6


Prática 6


38 B -Apocynaceae - Nerium oleander
46 B - Liliaceae

Prática 6

Prática 6. Laminário Permanente – anatomia foliar

1.INTRODUÇÃO:

A folha é o órgão da planta onde a elaboração dos alimentos orgânicos em presença da luz (fotossíntese), se processa com maior intensidade. A folha no sentido amplo da palavra é altamente variável em estrutura e função. As plantas de diferentes ambientes apresentam folhas com estruturas diversas. Uma folha composta possui as seguintes partes: o limbo, pecíolo, bainha e estípulas. O limbo é a principal sede da fotossíntese, sua ausência é excepcional. Por ter que se adaptar as condições variadas do ambiente onde as plantas se encontram, ele apresenta uma grande diversificação morfológica.

2. OBJETIVO:

Reconhecer os diferentes tipos de estruturas foliares nos espécimes vegetais da coleção do laminário botânico permanente da instituição.

3. MATERIAL:

01 Microscópio óptico;
05 Lâminas de cada caixa do laminário de botânica nºs 29B; 39B; 43B; 12B; 32B; 38B e 46B;

4. MÉTODOS:

1) Realizamos a leitura das lâminas através do roteiro de aulas práticas sendo elas:
29B- poaceae – epiderme destacada – estômatos(H)
Zea mays – folha – Corte paradérmico

39B – Theaceae – esclerênquime (H/F)
;the sinensis – folha – Corte transversal

12B – Poaceae – ausência de parênquima paliçádico (H/E)
Stenotaphrum secundatum – folha – Corte transversal

32B – Araceae – câmaras aerenquimáticas (H)
Zabtedeschia sp. – folha – Corte transversal

38B – Apocynaceae – criptas estomáticas (H/F)
Nerium oleander – folha – Corte transversal

46B – Liliaceae – reforços fibrosos e cutícula (H/F)
Yucca sp. – folha – Corte transversal

CONCLUSÃO:

Analisamos todas as lâminas, reconhecemos os diferentes tipos de caules e suas devidas estruturas vegetais. Dessa forma obtivemos o propósito da aula apresentada.

REFERÊNCIA:

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R. Botânica: organografia - quadros sinóticos ilustrados de fanerógramos. 4a ed. Viçosa: UFV, 2003. p.76-95.


Por: Mariana Brito - 2º Período Farmácia Funorte

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Prática 5

Prática 5 - Laminário permanente - Substâncias ergásticas presentes nas folhas.


   IntroduçãoAs substâncias ergásticas, ou seja, produtos do metabolismo vegetal primário ou secundário, possuem grande valor taxonômico e filogenético em vários grupos vegetais (Essig, 1979), nos quais a utilização da microscopia eletrônica de varredura possibilitou ampliar o conhecimento celular e refinar os detalhes estruturais (Grimstone, 1980).

    Objetivo: Observar a presença de substâncias ergásticas nos espécimes vegetais da coleção do laminário botânico permanente da instituição.
  
     Materiais e Métodos: 
1) Acompanhar a leitura das laminas através do roteiro de aulas praticas, sendo:

Lamina 03 B - Moraceae. Ficus retusa - Folha - Nesta lâmina foi observado o cistólito, substância cristalizadas formadas de carbonato de calcio.

Lamina 09 B - Myrtaceae - Eucaliptus sp. - Folha - Nesta lâmina foi observado as glândulas, contendo óleos essências responsável pela defesa química da planta.

Lamina 47 B - Papilionaceae - Cassia alata - Pecíolo - Nesta lâmina foi possível observar as fibras cristalíferas, que enrijecem os vasos e/ou os feixes vasculares.

Lamina 48 B - Araceae - Philodendron sp. - Pecíolo - Nesta lâmina foi observado as câmaras com oxalato de cálcio (drusas) que funcionam como defesa mecânica.

As presentes lâminas foram fotografadas e encontram-se na seção fotos do presente blog.

Resultados e discussões:

Na presente pratica, todos observaram a anatomia das folhas quanto a sua defesa tanto química quanto mecânica, mecanismos que ajudam a proteger a folha contra predadores. Conseguimos de forma correta observar estas defesas de acordo como que o orientador nos demonstrou.
   
Conclusão:

   A prática foi concluída com sucesso, não houve nenhuma dificuldade no recolhimento e preparação da pratica, todos souberam de forma correta efetuar o procedimento, e certamente poderão repetir sempre que necessário.

Referência:

SILVA, R. J. F.; POTIGUARA, R. C. V. Substâncias ergásticas foliares de espécies amazônicas de Oenocarpus Mart. (Arecaceae): caracterização histoquímica e ultra-estrutural. Acta Amaz. vol.39 no.4 Manaus  2009.


Por: Nágila 2º Período Farmácia Funorte

Prática 5 - Laminário Permanente.


Nesta imagem temos um corte transversal onde pode ser observado a Câmara com Oxalato de Cálcio (drusas), que funciona como defesa mecânica da folha contra os predadores.



Por: Roberth Bruno - 2º Período Farmácia - Noturno - Funorte

Prática 5 - Laminário Permanente.


Nesta imagem temos um corte longitudinal, onde e possível ser observado as Fibras Cristalíferas. Essas fibras servem de defesa mecânica contra o ataque de insetos. 




Por: Roberth Bruno - 2º Período Farmácia - Noturno - Funorte 

Prática 5 - Laminário Permanente.


Nesta imagem temos um corte transversal onde é possível observar a Glândula onde se acumulam os Óleos Essenciais.




Por: Roberth Bruno - 2º Período - Noturno - Funorte 

Prática 5



 Nesta imagem observamos um corte transversal de folha onde e possível visualizar o Cistólito (carbonato de cálcio)



Por: Roberth Bruno - 2º Período - Noturno - Funorte 




domingo, 3 de novembro de 2013

Prática 4




Prática 4


Prática 4

Prática 4: Cortes a mão livre e substâncias ergásticas

INTRODUÇÃO
As substâncias ergásticas eram consideradas como aquelas que não tem participação direta no metabolismo celular, isto é, seriam aqueles componentes não-vivos, intra e extracelulares. Neste contexto, a própria parede celular poderia ser considerada como uma substância ergástica. Hoje as entendemos como substâncias estocadas em termos mais ou menos permanentes no interior das células, mas que podem ser mobilizadas para o metabolismo celular. São elas, principalmente: o amido, os cristais, óleos e gorduras, proteínas e o tanino, entre outras. Sendo que essas substâncias para serem observados é necessário a observação microscópica em microscopia óptica onde é indispensável que o material a ser observado seja suficientemente fino e transparente, tendo que ser cortado a mão livre.
OBJETIVO
O objetivo desta prática é preparar o material vegetal de acordo com as técnicas de cortes a mão livre, montagem e coloração/descoloração histológica vegetal para microscopia óptica.
MATERIAL E MÉTODO
1 lâmina de barbear (gilete);
3 placas de Petri;
10 lâminas de microscopia (limpas e secas);
10 lamínulas de microscopia (limpas e secas);
1 folha de isopor grosso;
1 ml corante Lugol;
5 ml de hipoclorito de sódio 2%;
10 ml de água destilada (pisseta);
Microscópios ópticos;
Batata- inglesa;
Caule de Coroa- de- Cristo;
Caule de Embaúba;
Folha de Purpurina.

Foi montado no isopor uma estrutura de suporte para os órgãos vegetais serem em seguida cortados; com a lâmina de barbear foram feitos cortes transversais, paradérmicos, longitudinais radiais e tangenciais e colocados nas Placa de Petri contendo água destilada; foi escolhido os melhores cortes com o auxílio do pincel; colocou sobre a lâmina, corar ou descorar, cobriu a lamínula e foi observado no microscópio óptico; foi raspado na bata inglesa, na folha de Purpurina e no látex da Coroa- de- Cristo uma gota e material e espalhar sobre a lâmina , corar com lugol e observado ao microscópio óptico.

RESULTADOS E DISCUSSÕES
 A prática descrita acima, nos dá embasamento para realização de cortes a mão livre, sendo estes realizados nesta para a observação de substâncias ergásticas.

CONCLUSÃO:
A prática foi realizada seguindo todos os métodos propostos, sendo assim, foi obtido um bom resultado.

Referência:
      OLIVEIRA, F. de. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. 228p.

Por: Rafaela Alves 2º Período Farmácia Funorte