Prática 8 - Laminário
permanente - anatomia do caule.
Introdução:
O caule serve de suporte mecânico para as folhas e para as
estruturas de reprodução do vegetal, sendo também responsável pela condução de água e sais das raízes para as
partes aéreas e das substâncias aí produzidas, para as demais regiões da
planta, estabelecendo assim, a conecção entre todos os órgãos do vegetal. Além
dessas funções básicas, alguns caules acumulam reservas ou água ou atuam como estruturas de propagação vegetativa.
O caule origina-se do epicótilo do embrião. O embrião totalmente
desenvolvido consiste de um eixo
hipocótilo-radicular, que apresenta em sua porção superior um ou
mais cotilédones e um primórdio de gema. Esse primórdio de gema pode ser um
grupo de células indiferenciadas, ou apresentar-se mais diferenciado, com uma
porção caulinar, o epicótilo, formando um pequeno eixo, nós e entrenós curtos, portando um ou mais primórdios
de folhas. Todo esse conjunto é denominado plúmula.
Objetivo
Reconhecer os diferentes
tipos de estruturas caulinares nos espécimes vegetais da
coleçãodo laminário botânico permanente da instituição
Materiais
e Métodos:
·
01
microscópio óptico
·
13 Lâmias
de cada caixa do laminário de botânica
·
01
Microscópio trinocular acoplado a TV
Foi acompanhado a leitura das laminas
através do reteiro de aulas praticas, sendo:
DIVISÃO GIMNOSPERMA
Lâmina 37
B - Pinaceae - Pinus sp. caule. Nesta
lamina foi possível observar as pontuações pertencente ao xilema.
Lâmina 40
B - Pinaceae - Pinus sp. Nesta imagem
foi possível observar o canal resinífero (onde passa a resina)
DIVISÃO ANGIOSPERMA
Classe Liliopsida (monocotiledôneas)
Lâmina 11
B - Poaceae - caule monocotiledônea - Zea
mays. Nesta imagem foi possível observar o caule evidenciando o xilema e o
floema.
Lâmina 19
B - Liliaceae - caule monocotiledônea - Dracaena
fragrans. Nesta imagem foi possível observar o caule, xilema e floema.
Lâmina 26
B - Poaceae - caule corte longitudinal - Zea
mays . Nesta imagem observamos um corte longitudinal, evidenciando as
estruturas do caule.
Classe Magnoliopsida (eudicotiledôneas)
Lâmina 04
B - Aristolochiaceae - Aristolochia
gigantea - Ponta do caule. Nesta imagem foi possível observar o Tecido
meristemático.
Lâmina 06
B - Labiatae - Leonotis nepetaefolia
- Caule. Nesta imagem foi possível observar o Colênquima.
Lâmina 07
B - Cucurbitaceae - Floema - Curcubita sp.
- caule. Nesta imagem foi possível observar as placas crivadas.
Lâmina 08
B - Rubiaceae - Coffea arabica. Nesta
imagem foi possível observar a estrutura primária do caule.
Lâmina 25
B - Malvaceae - caule - Hibiscus sp.
Nesta imagem foi possível observar a anatomia do caule.
Lâmina 31
B - Malvaceae - Triunfetta sp. Nesta
imagem foi possível observar a estrutura secundária do caule.
Lâmina 35
B - Rubiaceae - Coffea arabica. Nesta imagem foi possível observar a estrutura
secundária do caule.
Lâmina 44
B - Euphorbiaceae - Ricinus communis. Nesta imagem foi possível observar a
estrutura primária descontinua do caule.
Resultados e discussões:
Os resultados da experiência foi satisfatória, foi
possível observar todas as imagens de forma correta, não houve dificuldades.
Todas as estruturas relacionadas foram bem evidenciadas tornando o aprendizado
mais fácil.
Conclusão:
A presente pratica foi bem interessante, as
observações foram construtivas para o entendimento posterior no dia a dia, pois
passaremos a observar com um olhar mais critico e anatômico de cada espécime.
Referência:
APPEZZATO GLORIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO,
S. M. (editoras) Anatomia Vegetal. 2ª edição. Editora da Universidade Federal
de Viçosa. Viçosa-MG. 2006.
Por: Roberth Bruno - 2º P. Farmácia - Funorte